A Casa Branca revelou na terça-feira (15.abr.2025) que os Estados Unidos podem impor tarifas de até 245% sobre determinados produtos chineses, em resposta a medidas retaliatórias na guerra comercial entre os dois países. O novo decreto, assinado pelo presidente norte-americano, estabelece três camadas de taxação: 125% como taxa recíproca, 20% para conter o fluxo de fentanil e variações de 7,5% a 100% sobre itens específicos, como aço, alumínio, semicondutores e carros elétricos. Veículos elétricos, por exemplo, já enfrentam tarifas de 100% herdadas do governo anterior e podem atingir a alíquota máxima com as novas medidas.
O documento destaca que as tarifas são vistas como uma ferramenta para equilibrar a concorrência e proteger a segurança nacional dos EUA. Enquanto mais de 75 países iniciaram negociações para novos acordos comerciais, resultando na suspensão temporária das taxas por 90 dias, a China optou por retaliar, mantendo as medidas em vigor. A decisão reflete a continuidade de uma política econômica que prioriza a defesa dos interesses norte-americanos.
A medida surge em um contexto de tensões comerciais persistentes, com impactos significativos para setores estratégicos. A Casa Branca enfatizou que as tarifas visam corrigir distorções no mercado, mas a escalada pode afetar as relações bilaterais e o comércio global. O texto não menciona prazos para revisão das taxas, indicando que a situação permanece em aberto enquanto as negociações internacionais seguem em curso.