Uma pesquisa recente da Quaest confirmou que a violência é, atualmente, a maior preocupação dos brasileiros, superando questões como economia, saúde e educação. Diante desse cenário, aliados do governo defendem a criação de um Ministério da Segurança Pública para enfrentar o crime organizado de forma mais direta e ostensiva. A proposta foi discutida durante um jantar no Senado, onde senadores argumentaram que medidas imediatas são necessárias para reduzir a sensação de insegurança da população.
Embora o atual ministro da Justiça seja elogiado por sua expertise, avalia-se que o momento exige um perfil mais combativo para liderar a segurança pública. A ideia é dividir a pasta, como foi feito no passado, permitindo que um novo ministério se dedique exclusivamente ao combate ao crime organizado, com ações coordenadas entre a Polícia Federal e órgãos de inteligência financeira. A proposta busca asfixiar financeiramente as organizações criminosas, enquanto uma PEC da Segurança Pública, já em discussão, é vista como uma solução de longo prazo.
Apesar dos esforços em curso, há consenso de que a aprovação de mudanças estruturais levará tempo, e a população demanda respostas rápidas. A criação de um ministério específico é vista como uma forma de demonstrar compromisso com a segurança pública, alinhando ações federais às expectativas da sociedade. O debate continua, com interlocutores destacando a urgência de medidas que restaurem a confiança da população no combate à violência.
