Quase 130 anos após sua morte, o legado do designer vitoriano William Morris continua a influenciar o mundo contemporâneo. Seus padrões florais inconfundíveis, repletos de salgueiros, ameixeiras-bravas e morangueiros, estampam desde objetos cotidianos, como capas de celular e guarda-chuvas, até itens surpreendentes, como os assentos de submarinos nucleares britânicos. Sua estética vibrante e detalhada conquistou um espaço ubíquo, tornando-se parte integrante do design moderno.
Hadrian Garrard, diretor da William Morris Gallery em Londres, comenta como a obra do artista parece persegui-lo, aparecendo em diversos produtos e até em uma parcela significativa das lojas de museus renomados, como o Victoria and Albert Museum. A pergunta que surge é: como o trabalho de Morris, um dos maiores designers britânicos, se tornou tão viral e onipresente? Essa questão é o ponto de partida para uma nova exposição que explora sua influência duradoura.
A mostra em questão busca desvendar o fenômeno por trás da popularidade contínua de Morris, analisando como seus padrões transcenderam o tempo e se adaptaram a diferentes contextos culturais e comerciais. Seja em revestimentos de parede, roupas ou acessórios, sua arte permanece como um símbolo de elegância e sofisticação, provando que o bom design é, de fato, atemporal.