O vice-presidente citou a inflação, impulsionada por mudanças climáticas e pela valorização do dólar, como principal motivo para a queda na popularidade do governo. Segundo ele, eventos como secas extremas e o aumento do custo de produção, influenciado pela alta do dólar, impactaram diretamente os preços dos alimentos. A desaprovação da gestão atingiu 56% em março, enquanto a aprovação caiu de 47% para 41%, de acordo com pesquisa recente.
Para reverter o cenário, o governo lançou uma campanha publicitária destacando as políticas públicas em andamento. O vice-presidente destacou a necessidade de melhorar a comunicação para que a população tenha mais clareza sobre as ações realizadas. Além disso, afirmou que o atual presidente é favorito para a disputa eleitoral de 2026, dada sua experiência e liderança, mas evitou confirmar se permanecerá como vice em uma eventual chapa.
A declaração foi dada durante entrevista a um podcast, onde também foi mencionado que ministros teriam responsabilidade na queda da popularidade. A abordagem buscou equilibrar a explicação sobre os desafios econômicos com otimismo em relação às medidas adotadas, sem aprofundar críticas a indivíduos ou partidos específicos.