Onze vereadores da Câmara Municipal de São Paulo anunciaram a criação da Bancada de Direitos Humanos, reunindo representantes de partidos como PSOL, PSB e PT. O grupo, que corresponde a um quinto do total de parlamentares da Casa, tem como objetivo fortalecer a cultura democrática e a justiça social. A iniciativa conta com o apoio de mais de 40 entidades, incluindo o Instituto Vladimir Herzog e a Comissão Dom Evaristo Arns, e será oficialmente lançada em 15 de abril.
Em manifesto divulgado entre movimentos sociais, os integrantes afirmam que a bancada surge como contraponto a forças ultraconservadoras e retrógradas no legislativo, destacando a preocupação com o avanço de ameaças fascistas no Brasil e no mundo. Entre as prioridades do grupo está a fiscalização da atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM), após o STF definir que seus agentes podem exercer funções de policiamento, além da proteção de patrimônio.
A agenda da bancada também inclui a defesa de serviços públicos de qualidade, como educação, transporte e saúde via SUS, além da proteção aos direitos de idosos e pessoas com deficiência. A Câmara de São Paulo possui diversas comissões temáticas, mas a nova bancada busca consolidar uma frente unificada em prol de pautas progressistas e de inclusão social.
