O presidente da Venezuela criticou a decisão do Departamento de Segurança Nacional (DHS) dos Estados Unidos de separar uma menina de 2 anos de sua mãe durante um processo de deportação. Ele classificou a ação como um “crime” e afirmou que acusar a família sem provas de ligação com grupos criminosos viola leis internacionais. O governo venezuelano emitiu uma nota oficial denunciando o caso e exigindo a devolução imediata da criança, alegando que a medida fere os direitos familiares.
O DHS justificou a separação afirmando que os pais da menina estariam associados a um grupo criminoso e que a ação visava proteger a menor. A criança foi colocada sob custódia de uma família de acolhimento, enquanto a mãe foi acusada de envolvimento em atividades ilegais. O pai, deportado para um centro de detenção em El Salvador, também enfrenta acusações graves, segundo as autoridades norte-americanas.
A Venezuela anunciou que recorrerá a mecanismos diplomáticos e legais para garantir a reintegração da família. O caso reacendeu debates sobre políticas de imigração e direitos humanos, com o governo venezuelano destacando preocupações com o tratamento de migrantes. O DHS mantém sua posição, alegando que agiu em defesa do bem-estar da criança.