O Vaticano se prepara para o conclave que elegerá o sucessor do papa Francisco, marcado para ocorrer entre 6 e 11 de maio, após seu funeral no sábado (26). O processo, envolto em sigilo, reúne cardeais na Capela Sistina, onde ficam isolados do mundo exterior até alcançarem um consenso. Embora filmes como “Conclave” retratem jogos de poder dramáticos, especialistas destacam que a realidade é mais espiritual, com cardeais enfatizando a influência das orações dos fiéis e a orientação do Espírito Santo em suas decisões.
O papa Francisco, em entrevistas, quebrou o silêncio sobre o conclave que o elegeu em 2013, revelando manobras políticas fracassadas durante a eleição de Bento XVI em 2005. Ele destacou que votou em Bento por acreditar em uma transição necessária após o longo papado de João Paulo II. Desta vez, não há um favorito claro, mas nomes como Luis Antonio Tagle, das Filipinas, e Pietro Parolin, da Itália, aparecem como possíveis candidatos.
Enquanto o Vaticano se despede de Francisco, seu corpo está exposto na Basílica de São Pedro para homenagens públicas antes do funeral, que ocorrerá no sábado (26). O interesse pelo processo de sucessão papal cresceu, refletido no aumento de 283% nas visualizações do filme “Conclave” após a morte do pontífice. A cerimônia marca o fim de um papado que deixou marcas profundas na Igreja Católica e o início de um novo capítulo sob a liderança de um ainda desconhecido sucessor.