O Vaticano recebeu 166 delegações de países e entidades para o funeral do papa Francisco, incluindo mais de 50 chefes de Estado e 10 monarcas. Entre os presentes estavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o argentino Javier Milei, o ex-presidente dos EUA Donald Trump e o secretário-geral da ONU, António Guterres. A cerimônia, realizada na Praça de São Pedro, contou também com a presença de representantes da União Europeia, como Ursula von der Leyen, e de membros de famílias reais, como o príncipe William do Reino Unido.
Além das Américas e da Europa, líderes de outras regiões marcaram presença, como o presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos, e o de Cabo Verde, José Maria Neves. A lista incluiu ainda figuras como o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o húngaro Viktor Orbán. A diversidade de representantes destacou o alcance global da influência do papa Francisco, com autoridades de diferentes orientações políticas e culturais unidas no momento de despedida.
O funeral foi marcado por simplicidade, seguindo os desejos do pontífice, mas não deixou de ser um evento de grande magnitude diplomática. A presença maciça de líderes internacionais reforçou o papel da Igreja Católica como um ator central no cenário global, capaz de congregar nações em torno de valores compartilhados, mesmo em meio a divergências políticas.