O Colégio de Cardeais do Vaticano, composto por 252 integrantes, está responsável por eleger o sucessor do papa Francisco, falecido nesta segunda-feira (21). Dentre eles, oito são brasileiros, sendo que sete estão aptos a votar no conclave. Apenas Dom Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos, não poderá votar devido à regra que impede cardeais com mais de 80 anos de participar da escolha, embora ainda possa ser votado. No total, 135 cardeais têm direito a voto no processo, que definirá o próximo líder da Igreja Católica.
Os cardeais brasileiros com direito a voto incluem figuras como João Braz de Aviz, prefeito de uma congregação no Vaticano, e Sérgio da Rocha, arcebispo Primaz do Brasil. Outros nomes destacados são Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, e Jaime Spengler, atual presidente da CNBB. Cada um traz uma trajetória marcante na Igreja, com formações teológicas em instituições de prestígio e passagens por cargos de liderança em dioceses e organismos eclesiásticos.
O conclave, ritual secular para a escolha do papa, ocorrerá após o velório e funeral de Francisco, marcado para o sábado. Enquanto isso, os cardeais se preparam para as discussões que antecedem a votação. A presença de representantes brasileiros reforça a influência da América Latina na Igreja, especialmente em um momento de expectativa sobre o futuro da instituição.