O Vaticano, apesar de ser um centro global do catolicismo, não possui um hospital próprio, dependendo de estruturas externas, como o Hospital Gemelli, em Roma, para atendimentos de maior complexidade. A saúde do papa é tratada como assunto de Estado, com uma equipe enxuta de médicos e enfermeiros dentro da Santa Sé, complementada por especialistas de hospitais italianos em casos específicos. Massimiliano Strappetti, enfermeiro que se tornou assistente pessoal do Papa Francisco, exemplifica a atenção contínua exigida pela saúde do pontífice, que enfrentou problemas respiratórios e mobilidade reduzida.
Além dos cuidados com o papa, o Vaticano oferece serviços médicos básicos para moradores e funcionários, enquanto mantém iniciativas sociais, como o Ambulatório Mãe da Misericórdia, que atende imigrantes e pessoas em situação de rua gratuitamente. A saúde dos papas, antes tratada com discrição, tornou-se mais transparente ao longo dos anos, com boletins regulares e equipes médicas visíveis em eventos públicos. Essa mudança reflete uma postura mais aberta, mesmo com uma estrutura interna modesta.
O modelo de assistência médica no Vaticano combina recursos internos limitados com parcerias externas, especialmente em emergências. Hospitais como o Gemelli, conhecido como “hospital do papa”, são essenciais, oferecendo alas exclusivas para pontífices. A abordagem equilibrada entre simplicidade e acesso à medicina de ponta ilustra como o Vaticano gerencia a saúde de seu líder e da comunidade local, sempre priorizando cuidados eficientes e discretos.