A Vale (VALE3) reportou um lucro líquido de US$ 1,394 bilhão no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 17% em relação ao mesmo período de 2024, influenciada principalmente pela redução nos preços do minério de ferro. A receita líquida também recuou 4%, atingindo US$ 8,119 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado caiu 9%, para US$ 3,115 bilhões. A empresa destacou que a gestão de custos e a execução de projetos estratégicos, como as operações autônomas e as comissionamentos de Vargem Grande 1 e Capanema, ajudaram a mitigar parte do impacto negativo.
A análise técnica indica que as ações da Vale estão em um movimento lateral no longo prazo, mas com viés de baixa no médio prazo. Recentemente, o ativo tocou um suporte em R$ 49,00, atraindo compradores e retomando as médias móveis de 9 e 21 períodos. Para sustentar uma possível alta, será crucial manter-se acima dessas médias, com resistências imediatas em R$ 55,30 e alvos mais distantes em R$ 58,45 e R$ 60,89. Por outro lado, a perda dos suportes em R$ 53,96/R$ 51,15 poderia retomar a tendência de queda, com próximos suportes em R$ 48,77 e R$ 46,58.
No curto prazo, a ação mostrou sinais de reação após renovar a mínima do ano em R$ 48,77, fechando em alta de 1,56% na última sessão, cotada a R$ 55,31. O rompimento da resistência em R$ 55,30 pode abrir caminho para alvos mais altos, como R$ 58,45 e R$ 60,00. No entanto, o fluxo predominante ainda é de baixa, exigindo cautela. O IFR (14) em 51,43 sugere neutralidade, reforçando a necessidade de confirmação de força para uma reversão consistente da tendência.