Após a aprovação pela Anvisa, o Ministério da Saúde iniciará o processo para incorporar a vacina contra chikungunya no Sistema Único de Saúde (SUS). A solicitação será encaminhada à CONITEC, que avaliará a viabilidade de oferta do imunizante na rede pública. Caso aprovada, a vacina integrará o calendário nacional de vacinação, reforçando o combate à doença no país. O ministro da Saúde destacou a importância da vacinação como medida essencial para proteger vidas e celebrou a colaboração entre a Anvisa e o Instituto Butantan.
A vacina, desenvolvida pelo laboratório Valneva em parceria com o Instituto Butantan, representa um avanço significativo no enfrentamento de arboviroses. A secretária de Vigilância em Saúde ressaltou que a disponibilidade de um imunizante seguro e eficaz é um alento para a sociedade, especialmente diante do crescimento da doença no Brasil. A chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, causa febre alta e dores articulares intensas, podendo levar a complicações crônicas.
Desde sua introdução no país em 2014, a doença se espalhou por todos os estados, com mais de 68 mil casos registrados até abril deste ano. A incorporação da vacina no SUS é vista como um passo crucial para reduzir o impacto da chikungunya, garantindo acesso equitativo a uma tecnologia inovadora. A iniciativa reforça o compromisso do governo com a saúde pública e a prevenção de doenças transmitidas por vetores.