O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) revisou suas projeções para os estoques de milho no país, indicando um cenário mais apertado do que o esperado antes da próxima colheita. Os estoques para 2024/25 foram ajustados para 1,465 bilhão de bushels, abaixo da previsão anterior de 1,54 bilhão e das expectativas do mercado. O aumento nas exportações, estimado em 2,55 bilhões de bushels, contribuiu para a redução dos estoques, impulsionando os preços futuros do milho na bolsa de Chicago.
Apesar das preocupações com as disputas tarifárias e seu impacto na demanda por produtos agrícolas americanos, as exportações de milho permanecem firmes. Enquanto isso, a China, maior importadora global de soja, tem reduzido suas compras de milho e trigo no exterior. O USDA também revisou os estoques globais de milho para 287,65 milhões de toneladas, o menor nível em uma década, refletindo um mercado mais restrito.
No Brasil, a Conab elevou suas previsões para a safra de soja e milho em 2024/25, enquanto chuvas trouxeram alívio para a segunda safra de milho. O USDA manteve suas projeções para a produção brasileira, destacando a competitividade dos preços americanos no mercado global. O relatório ainda apontou que os agricultores dos EUA devem plantar a maior área de milho em 12 anos, priorizando o cereal em detrimento da soja devido a melhores retornos financeiros.