Em meio a um dos maiores ataques a Kiev desde julho do ano passado, que deixou 12 mortos e 90 feridos, incluindo crianças, uma rara crítica foi dirigida ao líder russo. O ataque, que utilizou mísseis norte-coreanos, provocou destruição generalizada e levou milhares a se abrigarem no metrô. Autoridades ucranianas relataram operações de resgate em meio aos escombros, com vítimas ainda desaparecidas.
Apesar da reprimenda pública, a proposta de paz apresentada pelos Estados Unidos permanece inalterada, incluindo o reconhecimento da anexação da Crimeia e a cessão de outros territórios — condições consideradas inaceitáveis pelo governo ucraniano. O presidente do país afirmou que tais medidas violariam a Constituição local, defendendo um cessar-fogo antes de qualquer negociação. Enquanto isso, os bombardeios russos continuam, mesmo após 44 dias de um suposto acordo de trégua.
Enquanto líderes internacionais pressionam por uma solução, a situação no terreno segue crítica, com civis pagando o preço mais alto. A insistência em um acordo que favoreça uma das partes tem sido alvo de debates, mas sem avanços concretos. O conflito, agora marcado por ataques cada vez mais mortais, ainda não tem um caminho claro para a paz.