Em meio a um dos ataques mais letais desde o ano passado, que deixou 12 mortos e 90 feridos em Kiev, uma rara crítica foi dirigida ao líder russo, pedindo o fim das ações militares. No entanto, a postura não significou mudança na proposta de paz apresentada, que inclui a aceitação da anexação de territórios pela Rússia — algo rejeitado pelo governo ucraniano. O presidente do país afetado destacou que os ataques, realizados com mísseis de origem norte-coreana, violam o cessar-fogo acordado há 44 dias e exigiu sua interrupção imediata.
A capital ucraniana enfrentou destruição significativa, com edifícios atingidos por drones e mísseis, levando milhares a buscar refúgio no metrô. Entre as vítimas, estavam crianças e uma mulher grávida, com equipes de resgate trabalhando para localizar desaparecidos sob os escombros. Enquanto isso, o líder americano reiterou a necessidade de um acordo de paz, sugerindo que a não invasão total da Ucrânia já seria uma “grande concessão” por parte da Rússia.
A tensão persiste diante da divergência sobre os termos para encerrar o conflito. O governo ucraniano afirma que ceder territórios violaria sua Constituição, defendendo uma trégua antes de negociações. Enquanto isso, os ataques continuam, ampliando o sofrimento civil e a pressão por uma solução diplomática. O cenário permanece incerto, com ambas as partes mantendo posições firmes.