As universidades dos Estados Unidos estão fornecendo orientações a estudantes estrangeiros para lidar com as políticas de imigração do governo, que têm levado a deportações e prisões. Conselheiros acadêmicos recomendam que os alunos contratem advogados e continuem frequentando as aulas enquanto aguardam recursos legais. Professores e instituições de ensino também estão questionando judicialmente a constitucionalidade das medidas, destacando o impacto negativo na diversidade e na economia do país.
Com um recorde de 1,1 milhão de estudantes estrangeiros nos EUA, o setor educacional contribuiu com US$ 44 bilhões para a economia no ano passado. Líderes universitários, como a presidente do MIT, enfatizam a importância desses alunos para a excelência acadêmica. No entanto, mais de 4.700 nomes foram removidos do sistema de vistos, muitos deles indianos em programas de treinamento prático, gerando preocupação e ações judiciais para proteger os afetados.
Algumas universidades, como Duke e George Mason, estão aconselhando os estudantes a evitar viagens ao exterior ou a buscar alternativas para concluir seus cursos. Enquanto autoridades defendem as medidas como necessárias para a segurança nacional, mais de 200 alunos conseguiram liminares para suspender deportações. O debate reflete a tensão entre políticas de imigração e o papel vital dos estudantes internacionais no cenário educacional e econômico dos EUA.