Mais de um ano após denúncias de assédio sexual no Ministério da Defesa, funcionárias continuam insatisfeitas com a falta de ações concretas para resolver o problema, segundo um sindicato líder. A Prospect union, que representa trabalhadoras do setor, destacou que a confiança nas medidas para combater o assédio diminuiu entre janeiro de 2024 e fevereiro de 2025, caindo de 47% para 39%. As trabalhadoras alegam que pouco foi feito para abordar as questões levantadas, apesar dos alertas iniciais.
O sindicato está pressionando por uma investigação mais aprofundada sobre as alegações, que foram formalmente comunicadas ao departamento há mais de um ano. A falta de progresso tem gerado frustração entre as funcionárias, que esperavam mudanças significativas após as denúncias. Os dados mostram um cenário preocupante, com muitas mulheres ainda sentindo que suas preocupações não são levadas a sério.
A situação reflete desafios mais amplos em lidar com assédio sexual em ambientes institucionais, onde processos burocráticos podem retardar respostas efetivas. O sindicato reforça a necessidade de transparência e ações imediatas para restaurar a confiança e garantir um ambiente de trabalho seguro. Enquanto isso, as funcionárias aguardam sinais de que suas vozes serão, de fato, ouvidas.