No último domingo de Páscoa (20), o Papa Francisco fez sua última aparição pública na Praça São Pedro, no Vaticano, após semanas de recuperação de uma pneumonia que o manteve hospitalizado. Apesar da saúde frágil, o pontífice, incentivado por um enfermeiro, subiu no papamóvel e percorreu a praça por 15 minutos, abençoando fiéis e bebês. O momento, repleto de emoção, foi seguido por um período de descanso, mas, na madrugada seguinte, o líder católico apresentou mal-estar e faleceu às 7h35, sem sofrimento, segundo relatos de quem estava ao seu lado.
O passeio inesperado refletiu a dedicação de Francisco, que, mesmo exausto, insistiu em trabalhar até o fim, desafiando recomendações médicas. Cerca de 35 mil pessoas testemunharam seu último encontro com o público, onde foi aplaudido e celebrado. Sua morte, discreta e repentina, encerrou um pontificado marcado por carisma e simplicidade, mantendo o sigilo sobre sua saúde até os últimos momentos.
O funeral do Papa Francisco está marcado para sábado (26), com a presença de fiéis e líderes internacionais, seguido pelo conclave para eleger seu sucessor. Sua partida deixa um legado de resistência e proximidade com o povo, simbolizado pelo emocionante adeus na Praça São Pedro, onde, mesmo fragilizado, cumpriu seu papel até o fim.