O presidente da Ucrânia mencionou, pela primeira vez de forma explícita, que as forças ucranianas estão realizando operações ativas em território russo, especificamente nas regiões de Belgorod e Kursk. Em seu discurso diário, ele afirmou que a guerra deve retornar ao local de onde partiu, justificando as incursões como uma forma de desviar as tropas russas que atacam as regiões ucranianas de Sumy e Kharkiv. Segundo relatos de um blog militar próximo ao exército ucraniano, as tropas já ocupam uma área de 13 km² próximo à fronteira, embora as autoridades russas tenham reconhecido apenas ataques terrestres na região em março.
Enquanto isso, a cidade natal do presidente ucraniano realizou funerais para vítimas de um recente ataque russo que matou 20 pessoas, incluindo nove crianças. O bombardeio, descrito como um dos mais letais desde o início da invasão em 2022, atingiu prédios residenciais e um parque infantil, deixando corpos espalhados pela grama. Autoridades locais pediram não por piedade, mas por indignação global, enquanto professores lamentavam a perda de alunos que descreviam como “pequenos sóis” em sala de aula.
Em meio ao conflito, o presidente dos Estados Unidos expressou insatisfação com os bombardeios contínuos, afirmando que as negociações para um possível cessar-fogo estão avançando, mas ainda há questões pendentes. O Kremlin, por sua vez, declarou apoio à ideia de uma trégua, mas questionou a viabilidade de um acordo, enquanto os ataques russos à Ucrânia continuam sem trégua. A situação permanece tensa, com poucos sinais de resolução imediata.