Os Estados Unidos emitiram um alerta sobre métodos enganosos supostamente utilizados por serviços de inteligência estrangeiros, especialmente da China, para recrutar funcionários e ex-funcionários do governo americano. De acordo com o Centro Nacional de Contrainteligência e Segurança, essas entidades estariam se passando por empresas de consultoria, headhunters e think tanks em redes sociais e profissionais. O objetivo seria atrair indivíduos com experiência no governo, aproveitando-se da busca por novas oportunidades de emprego.
O alerta ocorre em meio a demissões em massa no governo federal, embora não haja confirmação de ligação direta entre os dois fatos. O centro destacou que detentores de autorizações de segurança devem proteger informações confidenciais mesmo após deixarem seus cargos. Enquanto isso, a China negou qualquer envolvimento, acusando os EUA de espionagem e classificando as alegações como irresponsáveis.
Reportagens anteriores mencionaram tentativas de recrutamento de ex-funcionários públicos americanos por uma rede ligada a uma empresa de tecnologia chinesa. O caso reforça as tensões entre os dois países no campo da inteligência e segurança cibernética, sem que haja, no entanto, provas conclusivas divulgadas publicamente.