O representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, afirmou ao Comitê de Finanças do Senado que não há expectativa de isenções às tarifas anunciadas pelo governo norte-americano no curto prazo. Greer destacou que o presidente deixou claro sua posição de não conceder exceções, reforçando o objetivo de alcançar reciprocidade comercial. As declarações ocorrem em meio à tensão comercial entre os EUA e a China, com tarifas já implementadas sobre grande parte das importações para o mercado americano.
O representante também mencionou que não há um cronograma definido para as negociações comerciais, indicando que a política de tarifas seguirá sem flexibilização imediata. A medida visa pressionar parceiros comerciais, como a China, que recentemente permitiu a desvalorização do yuan para níveis não vistos desde 2023. A situação tem sido monitorada de perto, já que a moeda chinesa é um termômetro das estratégias econômicas de Pequim.
Enquanto isso, a administração norte-americana mantém sua postura firme, sem previsão de mudanças nas tarifas, que já atingem 10% sobre a maioria das importações. A decisão reflete a estratégia de priorizar interesses domésticos, mesmo com possíveis impactos no comércio global. O cenário sugere que as negociações comerciais permanecerão em um impasse, pelo menos no curto prazo.