A Primeira Turma do STF deve condenar o ex-presidente e seus aliados por envolvimento em um suposto plano golpista, segundo avaliação de seu próprio entorno. Apesar dos esforços para aprovar um projeto de anistia, há consenso entre os apoiadores de que a medida dificilmente avançará no Congresso ou resistirá a possíveis vetos e questionamentos no Supremo. A condenação manteria o ex-mandatário inelegível, direcionando sua atuação para um papel de cabo eleitoral em 2026.
A imprensa internacional destacou o aumento da tensão política no Brasil após a decisão do STF, que incluiu seis novos réus no processo. Entre os crimes atribuídos estão formação de organização criminosa e tentativa de golpe, com pouca margem para escapar de todas as acusações. Enquanto isso, partidos do Centrão preferem manter o ex-presidente como figura influente nas próximas eleições, evitando confrontar sua inelegibilidade.
O cenário eleitoral de 2026 pode ser marcado por divisões no campo da direita, especialmente se houver insistência em lançar um familiar do ex-presidente como candidato. A mobilização de apoiadores continua, mas a estratégia depende da capacidade de manter relevância política mesmo sem disputar diretamente. O caminho jurídico e legislativo parece estreito, com poucas alternativas para reverter as consequências da possível condenação.