A semana foi marcada por forte volatilidade nos mercados financeiros globais, com impactos diretos na Bolsa brasileira. O Ibovespa oscilou significativamente, refletindo a incerteza gerada pela guerra tarifária entre China e Estados Unidos, considerada uma das crises mais turbulentas desde a pandemia e a recessão de 2008. Empresas listadas na B3 perderam mais de R$ 100 bilhões em valor de mercado em apenas dez dias, com a Petrobras liderando as quedas.
A suspensão temporária de tarifas para alguns países trouxe alívio momentâneo, mas a situação permanece imprevisível. Economistas destacam que os próximos 90 dias serão cruciais para negociações internacionais, que podem trazer maior estabilidade ou prolongar a instabilidade. Enquanto isso, o dólar comercial atingiu patamares próximos a R$ 6, fechando a semana em R$ 5,87, ainda em um cenário de alta volatilidade.
Especialistas alertam que o Brasil precisa focar em reformas econômicas e no equilíbrio das contas públicas para mitigar os efeitos da crise global. A aversão ao risco afetou não apenas as bolsas norte-americanas, mas também as brasileiras, exigindo cautela e medidas estruturais para atrair investimentos e garantir maior produtividade da economia no longo prazo.