A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) enfrenta mais um capítulo de instabilidade em sua gestão, marcado pela renúncia do vice-presidente Robert Reid. Em comunicado, ele citou a quebra de padrões de governança e a falta de transparência como motivos para sua saída, destacando que os princípios de colaboração e integridade foram gradualmente abandonados. A decisão reflete o crescente descontentamento dentro da entidade, que tem visto a saída de vários dirigentes de alto escalão nos últimos meses.
A administração atual da FIA tem sido alvo de críticas por sua abordagem controversa, incluindo conflitos com pilotos da Fórmula 1 devido a novas regras que restringem o uso de palavrões e declarações políticas em entrevistas. Essas medidas levaram a protestos, como o boicote de pilotos do Mundial de Rali após a punição de um colega. A situação expõe tensões entre a direção da federação e os profissionais do esporte, que questionam o equilíbrio entre disciplina e liberdade de expressão.
O cenário atual levanta dúvidas sobre o futuro da governança na FIA, com demandas por uma liderança mais alinhada com valores como transparência e respeito aos processos. A entidade, que deveria zelar pela união do automobilismo, encontra-se em um momento delicado, onde a falta de consenso interno e externo ameaça sua credibilidade e eficiência.