O túmulo do papa Francisco foi construído com simplicidade, conforme seu desejo, sem adornos extravagantes. Apenas seu nome e uma cruz adornam o local, mas um detalhe pessoal se destaca: a pedra utilizada veio da Ligúria, região italiana onde nasceu seu bisavô. Francisco, cujo nome de batismo era Jorge Mario Bergoglio, tinha raízes em Cogorno, uma pequena comuna próxima a Gênova, e em 2017 reencontrou parentes distantes durante uma visita emocionante à Itália.
O funeral do pontífice começou neste sábado (26) com a Missa de Exéquias na Basílica de São Pedro, marcando o início de nove dias de luto e orações. Seu corpo ficou em velório por três dias, atraindo milhares de fiéis, antes de ser selado em um caixão de madeira e zinco. As celebrações continuarão até 4 de maio, incluindo uma missa especial no domingo (27) em homenagem à Divina Misericórdia.
A despedida de Francisco reforçou sua conexão com as origens humildes e a simplicidade que marcou seu papado. Sua história familiar, ligada à imigração italiana para a Argentina, e o caráter sóbrio de seu túmulo refletem a personalidade do primeiro papa sul-americano, que deixou um legado de proximidade com o povo e devoção religiosa.