O anúncio de tarifas recíprocas sobre importações de quase todos os países, incluindo aliados e adversários, pelo ex-presidente dos EUA, gerou reações imediatas e preocupações sobre um possível colapso no comércio global. As tarifas, que variam de 10% a 50%, foram criticadas por líderes mundiais, que as consideram protecionistas e contrárias às regras do comércio internacional. Países como China, União Europeia e Japão prometeram medidas de retaliação, enquanto outros, como Austrália e Colômbia, adotaram posturas mais cautelosas, buscando negociar ou aproveitar oportunidades econômicas.
A União Europeia destacou os riscos de uma espiral protecionista, alertando para consequências graves na economia global, incluindo incerteza e rupturas nas cadeias de suprimentos. Enquanto isso, na Ásia, economias como Coreia do Sul e Singapura se preparam para mitigar os impactos, com medidas de apoio a setores afetados. Taiwan, que enfrenta tarifas de 32%, expressou descontentamento, mas destacou investimentos bilionários em semicondutores nos EUA como forma de aliviar as tensões.
Líderes de nações como Noruega e Tailândia enfatizaram a necessidade de diálogo para evitar uma guerra comercial total, enquanto o Reino Unido afirmou que responderá com “cabeça fria”. Apesar das divergências, a maioria dos países afetados busca negociar com os EUA, na esperança de reverter ou reduzir as tarifas antes que os efeitos negativos se aprofundem. O cenário atual coloca em xeque a estabilidade do comércio internacional, com milhões de empregos e negócios em risco.