O presidente dos Estados Unidos voltou a criticar o líder da Ucrânia por sua postura em relação à Crimeia, afirmando que o território não deveria ser mais um ponto de discussão, já que foi anexado pela Rússia em 2014 sem resistência militar. Em publicação nas redes sociais, ele questionou por que a Ucrânia não lutou pelo território na época e destacou que o objetivo dos EUA é evitar mais mortes no conflito. O vice-presidente norte-americano reforçou a necessidade de um acordo de paz, sugerindo o reconhecimento da anexação da Crimeia e o congelamento das linhas territoriais para alcançar uma solução diplomática.
Autoridades dos Estados Unidos, Ucrânia e Europa reuniram-se em Londres para negociar o fim da guerra, que completa três anos. No entanto, o secretário de Estado dos EUA cancelou sua participação no encontro. Enquanto isso, o governo ucraniano reiterou seu compromisso em trabalhar com os norte-americanos, apesar das críticas recentes.
Fontes indicam que o plano de paz proposto pelos EUA exige mais concessões da Ucrânia do que da Rússia, o que tem gerado tensões. Em março, os dois líderes já haviam debatido publicamente sobre a possibilidade de um cessar-fogo, sem avanços significativos. O impasse persiste, com ambos os lados mantendo posições firmes sobre o futuro do território em disputa.