O ex-presidente dos Estados Unidos criticou declarações recentes do líder ucraniano sobre a Crimeia, afirmando que elas prejudicam as negociações para um possível acordo de paz com a Rússia. Em publicação em sua rede social, ele destacou que comentários inflamatórios dificultam a resolução do conflito, especialmente após a afirmação de que a Ucrânia não reconhecerá a soberania russa sobre a região, anexada em 2014. Ele também questionou por que o país não resistiu à ocupação na época, sugerindo que a postura atual poderia prolongar a guerra.
As tensões aumentaram após relatos de que o ex-presidente estaria disposto a reconhecer a Crimeia como território russo, uma posição reforçada por aliados próximos, que defendem a troca de terras como parte essencial para um acordo. O líder ucraniano, no entanto, reiterou que ceder a região violaria a constituição do país, encerrando qualquer possibilidade de diálogo sobre o tema. A disputa continua a ser um obstáculo central nas negociações, com ambos os lados mantendo posições firmes.
O impasse reflete os desafios diplomáticos em torno do conflito, com preocupações sobre o prolongamento da guerra e suas consequências humanitárias. Enquanto alguns defendem concessões para alcançar a paz, outros insistem na integridade territorial como princípio inegociável. A situação permanece delicada, com poucos sinais de avanço imediato nas tratativas.