O presidente dos Estados Unidos anunciou que está avaliando isenções nas tarifas de importação de veículos e autopeças, com o objetivo de dar mais tempo às montadoras para ajustarem suas produções no país. A medida pode oferecer alívio às fabricantes, que temem impactos negativos nos custos e no emprego, mas também aumenta a incerteza sobre a política comercial do governo. As ações de grandes montadoras, como General Motors, Ford e Stellantis, reagiram positivamente às declarações, após quedas anteriores.
As tarifas, que incluem taxas de 25% sobre veículos completos e peças automotivas, buscam incentivar a produção local, mas preocupam setores pela possível elevação de preços e rupturas nas cadeias de suprimento. As montadoras argumentam que taxas amplas sobre peças poderiam gerar bilhões em custos adicionais, contrariando o objetivo de fortalecer a indústria nacional. Enquanto isso, o governo sinaliza flexibilidade, mantendo exceções para itens que atendem a acordos comerciais regionais.
Além do setor automotivo, o presidente mencionou planos para implementar tarifas sobre importações farmacêuticas e semicondutores no futuro, reforçando sua agenda protecionista. No entanto, as frequentes mudanças nas políticas tarifárias têm gerado confusão no mercado, com empresas e parceiros comerciais buscando adaptar-se às novas regras. Apesar disso, o governo insiste que as medidas são necessárias para reequilibrar o comércio e fortalecer a economia americana.