No início de março, o governo Trump enviou cartas de advertência a 60 universidades dos EUA, alertando sobre possíveis ações judiciais devido ao que considerou falhas na proteção de estudantes judeus em meio aos protestos pró-Palestina que ocorreram no ano passado. As instituições foram acusadas de não garantir a segurança desses alunos, levantando preocupações sobre discriminação e liberdade acadêmica.
Entre as universidades citadas estava Cornell, cujo presidente respondeu com um artigo de opinião no The New York Times, defendendo que as instituições de ensino superior e seus alunos são capazes de lidar com debates e protestos sobre a guerra em Gaza. A resposta destacou a importância do diálogo e da resiliência diante de conflitos ideológicos, sem admitir falhas específicas na proteção dos estudantes.
O caso reacendeu discussões sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão e segurança no ambiente universitário, com críticos argumentando que as cartas podem ter motivações políticas. Enquanto isso, as universidades envolvidas enfrentam pressão para revisar suas políticas de convivência e combate à discriminação, sem comprometer a autonomia acadêmica.