Rússia e Ucrânia realizaram a maior troca de prisioneiros desde o início do conflito, com centenas de militares e civis libertados. De acordo com o Ministério da Defesa russo, 246 soldados retornaram de áreas controladas pela Ucrânia, enquanto 31 prisioneiros ucranianos feridos foram repatriados em um gesto de boa vontade. O presidente ucraniano afirmou que 277 combatentes, incluindo membros das forças armadas e guardas de fronteira, foram libertados, elevando o total de trocas desde o início das negociações para 4.552 pessoas. Os Emirados Árabes Unidos foram citados como mediadores do processo.
O anúncio ocorre em um momento de crescente tensão, com os Estados Unidos ameaçando abandonar as negociações de cessar-fogo caso não haja progresso. Paralelamente, foi ordenada uma trégua temporária durante o feriado da Páscoa, mas o gesto foi criticado como insincero, com relatos de alertas aéreos e drones sobrevoando territórios ucranianos.
Enquanto as partes envolvidas trocam acusações, a libertação de prisioneiros representa um raro avanço diplomático em meio ao conflito. No entanto, a escalada de hostilidades e a desconfiança mútua sugerem que a busca por uma solução pacífica ainda enfrenta desafios significativos.