Um tribunal federal de recursos suspendeu uma liminar que impedia o Escritório de Gestão de Pessoal e o Departamento de Educação dos EUA de compartilhar dados confidenciais com uma equipe responsável por analisar a eficiência governamental. A decisão, tomada por 2 votos a 1, reverteu uma ordem anterior da juíza Deborah Boardman, do distrito de Maryland. Além disso, o tribunal rejeitou, por 8 votos a 7, a proposta de revisão do caso por todos os juízes ativos da corte.
Grupos como a Federação Americana de Professores haviam contestado o compartilhamento de informações sensíveis, incluindo números de previdência social, endereços e dados de empréstimos estudantis, alegando riscos à privacidade. Eles argumentaram que a medida poderia facilitar o uso dos dados para fins não relacionados à eficiência governamental, como políticas de imigração. O Departamento do Tesouro, responsável por sistemas de benefícios sociais, também foi alvo de ações judiciais.
Até o momento, os advogados dos autores da ação e o Departamento de Justiça não se pronunciaram sobre a decisão. O caso continua em tramitação, enquanto a equipe de eficiência governamental tem, por ora, autorização para acessar as informações. A controvérsia reflete debates mais amplos sobre transparência, privacidade e o uso de dados públicos.