O Tribunal de Justiça de São Paulo definiu os dias 22 e 23 de maio para o julgamento de um policial militar acusado de matar um lutador de jiu-jitsu durante uma festa no Clube Sírio Libanês, em agosto de 2022. O processo tramita em segredo de Justiça e será realizado no Fórum Criminal da Barra Funda. O acusado permanece preso preventivamente desde o ocorrido, enquanto sua defesa alega que o disparo foi feito em legítima defesa diante de uma suposta agressão por parte de um grupo presente no local.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal determinou que o Estado de São Paulo retome o pagamento do salário do policial, que havia sido suspenso após o crime. A decisão, baseada na presunção de inocência e na irredutibilidade de vencimentos, garante ao acusado o recebimento de aproximadamente R$ 10,8 mil mensais. A defesa argumentou que a suspensão violaria direitos constitucionais, já que não há condenação definitiva.
O caso, que ganhou repercussão nacional, envolve um campeão mundial de jiu-jitsu e um tenente da Polícia Militar, cujas versões sobre o ocorrido divergem. O julgamento deve esclarecer os detalhes do confronto, que aconteceu durante um show de pagode, e definir os próximos passos do processo.