O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) decidiu, por unanimidade, reverter a inelegibilidade de oito anos imposta a duas autoridades locais. A decisão de primeira instância, que alegava abuso de poder político, foi anulada, mas multas de R$ 60 mil e R$ 40 mil foram mantidas. Os envolvidos ainda podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A ação original, movida em dezembro de 2024, acusava o uso da estrutura governamental para fins eleitorais, incluindo eventos no Palácio das Esmeraldas com vereadores e lideranças políticas. A magistrada responsável considerou essas ações como uso indevido da máquina pública, mas a execução da pena foi suspensa, permitindo que os acusados permanecessem nos cargos durante o recurso.
Em resposta à decisão, uma das autoridades afirmou respeitar o Judiciário e destacou seu compromisso com a legalidade. O caso segue em aberto, com possibilidade de novos desdobramentos no TSE. A revisão da inelegibilidade marca um novo capítulo no processo, que ainda pode ser contestado.