O Tribunal de Apelações de Paris anunciou que analisará apenas em 2026 o recurso para reverter uma condenação envolvendo o desvio de fundos da União Europeia. A decisão final, prevista para o verão daquele ano, determinará se a líder política ficará inelegível por cinco anos, o que a impediria de concorrer às eleições presidenciais de 2027. Outros oito ex-eurodeputados também foram condenados no mesmo caso, com dois deles já tendo recorrido.
A condenação tem implicações diretas na sucessão do atual presidente francês, já que a política envolvida é considerada favorita para disputar o cargo. Caso o tribunal mantenha a pena, ela pode ser substituída por outro nome do partido. No entanto, se o recurso for aceito no início de 2026, ainda haveria tempo para uma candidatura no ano seguinte.
Em declarações recentes, a líder afirmou que não pretende abandonar a vida política e criticou a decisão judicial, comparando-a a práticas de regimes autoritários. O caso continua a gerar reações intensas na França, com muitos cidadãos expressando indignação diante do desfecho judicial.