Um tribunal no Amazonas condenou um homem a 36 anos de prisão por homicídio qualificado e participação em organização criminosa. O julgamento, realizado no Tribunal do Júri de Manaus, apontou o acusado como líder de uma facção no estado. O crime ocorreu em 2017, quando uma mulher foi morta a tiros em frente à sua casa, em um caso que teria como alvo original sua irmã, vinculada a um grupo rival.
Três testemunhas depuseram durante o processo, presidido por um juiz federal. Dois executores e um suposto mandante do crime morreram antes da conclusão do julgamento, levando à extinção de suas punições. O condenado já cumpria pena desde 2022 por outros crimes, incluindo lavagem de dinheiro e associação ao tráfico. Ele havia sido temporariamente solto, mas retornou à prisão após nova decisão judicial.
O caso ganhou complexidade devido à relação do condenado com uma mulher formada em direito, que também cumpre pena por crimes similares. Ela havia participado de reuniões com autoridades em Brasília, apresentando-se como defensora dos direitos dos presos. O julgamento reforça os esforços das autoridades no combate ao crime organizado na região.
