Um tremor de magnitude 2,5 atingiu Betim, na Grande Belo Horizonte, na noite desta terça-feira (22), segundo registros da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR). O abalo sísmico, de baixa intensidade, foi sentido por moradores, mas não causou feridos ou danos materiais, conforme informou a Defesa Civil local. Este é o segundo evento do tipo em um mês, após um tremor de mesma magnitude ter sido registrado em 22 de março.
Minas Gerais é o estado brasileiro com maior ocorrência de abalos sísmicos, e pequenos tremores não são incomuns na região, como destacado pela RSBR. O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) analisou o evento, reforçando que tremores dessa magnitude raramente causam destruição. Especialistas explicam que a escala Richter, utilizada para medir os sismos, indica que eventos abaixo de 2,5 geralmente não são perceptíveis, enquanto os acima podem causar danos progressivamente maiores.
A escala Richter mede a magnitude dos terremotos em uma progressão logarítmica, onde cada grau representa vibrações dez vezes maiores que o anterior. Tremores como o de Betim, abaixo de 5.4, são frequentemente sentidos, mas raramente resultam em danos significativos. A Michigan Technological University (EUA) ressalta que a escala não tem limite máximo, podendo incluir até mesmo eventos com magnitudes negativas, imperceptíveis para humanos.