Em meio a tensões comerciais com a China e volatilidade nos mercados, o líder dos Estados Unidos defendeu sua política de tarifas durante reunião na Casa Branca, reconhecendo impactos de curto prazo, mas afirmando que o país está “em muito boa forma”. Ele argumentou que as medidas são necessárias para reequilibrar o comércio internacional, embora economistas contestem a afirmação de que os EUA arrecadam bilhões diariamente com as tarifas, destacando que o custo recai sobre importadores locais.
A declaração ocorreu em um cenário de instabilidade, com os principais índices acionários dos EUA registrando quedas significativas, reflexo da incerteza gerada pela guerra comercial. O líder manteve tom combativo, alegando que o objetivo é garantir tratamento justo para os EUA, mesmo sob pressão de mercados e empresários. Horas antes, a Casa Branca havia confirmado o aumento de tarifas sobre produtos chineses, agravando a desaceleração nas bolsas globais.
Enquanto isso, a China adotou medidas para conter os efeitos das tarifas, combinando retaliações com abertura ao diálogo. Analistas apontam que a pausa de 90 dias nas novas tarifas busca espaço para negociações, sinalizando que ambos os lados podem estar em busca de uma solução, apesar do cenário turbulento.