Duas jovens de 18 anos morreram após serem atropeladas por um carro em alta velocidade na noite de quarta-feira (9), em São Caetano do Sul, região metropolitana de São Paulo. As vítimas, que eram amigas próximas e haviam se formado juntas no Ensino Médio, estavam celebrando a conquista de um novo emprego quando o acidente ocorreu. Segundo familiares, elas atravessavam a avenida Goiás no momento em que foram atingidas pelo veículo, que as arrastou por aproximadamente 50 metros. Ambas morreram no local.
O motorista, que foi submetido ao teste do bafômetro com resultado negativo, foi preso em flagrante por homicídio. Testemunhas relataram à polícia que ele estaria envolvido em uma corrida ilegal (racha) com outro carro no momento do acidente. A defesa alega que as jovens atravessaram a via com o semáforo fechado para pedestres e que o condutor não as teria visto, classificando o caso como uma “fatalidade”. No entanto, a polícia indiciou o homem por homicídio com dolo eventual, argumentando que ele assumiu o risco de matar ao dirigir em alta velocidade.
As jovens eram estudantes e buscavam oportunidades profissionais, com uma delas prestes a iniciar um trabalho na semana seguinte ao acidente. A instituição de ensino onde uma das vítimas cursava técnico de Enfermagem emitiu uma nota lamentando a tragédia e enviando condolências aos familiares. O caso chocou a comunidade e reacendeu o debate sobre segurança no trânsito e a prática de rachas em vias públicas.
