Uma mulher de 33 anos faleceu após dez dias internada na UTI do Hospital dos Estivadores, em Santos (SP), seguindo uma cesárea de emergência. A família alega que a equipe médica insistiu no parto normal, apesar dos pedidos para a realização da cirurgia, o que teria atrasado o procedimento e agravado o quadro da paciente. O hospital afirmou que todos os óbitos são investigados pela Comissão de Óbito e que o caso está sob análise de autoridades sanitárias.
De acordo com o relato do marido da paciente, houve complicações pós-cirúrgicas, incluindo hemorragia e falência dos pulmões, levando à morte após dias de internação. A família busca justiça e questiona a conduta médica, enquanto o hospital reitera que seguiu os protocolos e está à disposição para esclarecimentos. O caso foi registrado como morte suspeita e está sendo investigado pela polícia e pelo Conselho Regional de Medicina.
A tragédia reacende o debate sobre a escolha do tipo de parto e a qualidade do atendimento obstétrico no Brasil. Enquanto as investigações prosseguem, a família aguarda respostas e planeja medidas judiciais para reparação dos danos. O hospital mantém sua posição de transparência e solidariedade, destacando que o prontuário da paciente está disponível para análise quando solicitado formalmente.