Um acidente envolvendo um ônibus da Real Expresso na MG-223, entre Araguari e Tupaciguara (MG), resultou em 11 mortos e 36 feridos, incluindo uma gestante de 32 semanas que passou por cesariana de emergência. A bebê, nascida com 1,4 kg, está estável, mas permanece na UTI neonatal, enquanto a mãe teve o braço amputado devido aos ferimentos. O pai, que sobreviveu ao acidente, relatou ter acordado com os gritos da esposa durante o tombamento do veículo e tentado resgatá-la, mas não conseguiu ajudar outras vítimas presas nas ferragens.
Entre os feridos, muitos sofreram fraturas expostas, escalpelamento e amputações, com crianças de 2 e 6 anos entre as vítimas. O motorista, que não se feriu, foi ouvido pela polícia, mas não foi preso por falta de elementos conclusivos. A ANTT confirmou que a documentação do ônibus estava regular, e uma investigação foi aberta para apurar as causas do acidente, que ocorreu após o motorista perder o controle do veículo em um trevo.
A Real Expresso emitiu nota lamentando o ocorrido e destacou o apoio às vítimas e familiares, disponibilizando um canal de atendimento 24 horas. Enquanto alguns feridos já receberam alta, outros permanecem em hospitais da região, incluindo o HC-UFU. O acidente, que chocou pela violência dos ferimentos, reacendeu discussões sobre segurança no transporte rodoviário, especialmente o uso de cintos.