Um acidente durante o evento Driver Top Speed 2025, realizado no aeródromo da Embraer em Gavião Peixoto (SP), resultou na morte de um empresário de 48 anos. O piloto, que já havia vencido edições anteriores da competição, colidiu com outros dois veículos enquanto dirigia uma BMW M3. A Federação de Automobilismo de São Paulo (FASP) emitiu um comunicado afirmando que o evento não tinha autorização da entidade e criticou a organização por falta de segurança, descrevendo a promotora como “desconhecida nos meios automobilísticos”.
A organização do evento destacou que adota “rígidos padrões de segurança” e que todos os pilotos assinam um termo de responsabilidade. A Embraer, que cedeu o espaço, lamentou o ocorrido e se colocou à disposição para colaborar com as investigações. A Polícia Civil apura as causas do acidente, incluindo possíveis falhas nas condições da pista, que estava molhada no momento do incidente.
O falecido era um entusiasta de carros de alta performance e deixou familiares e amigos em luto, com homenagens destacando seu perfil empreendedor e amor pela velocidade. O caso reacendeu o debate sobre a regulamentação de eventos automobilísticos não vinculados a federações oficiais, levantando preocupações sobre a fiscalização e os riscos envolvidos em competições independentes.