A partida entre Colo-Colo e Fortaleza pela Copa Libertadores terminou em tragédia após a morte de dois jovens nos arredores do Estádio Monumental, no Chile. O confronto foi interrompido quando torcedores invadiram o campo em protesto contra as mortes, ocorridas durante uma operação policial para conter acesso não autorizado ao estádio. Autoridades investigam se um veículo policial esteve envolvido no incidente, enquanto o Ministério Público analisa a possibilidade de atropelamento seguido de fuga.
Além da comoção gerada pelas mortes, o caos se estendeu ao vandalismo no ginásio do time de juniores do Colo-Colo, onde materiais esportivos foram furtados e danos foram causados. A partida foi cancelada com o placar em 0 a 0, e a Conmebol avaliará medidas disciplinares, incluindo a possível punição ao clube chileno com perda de pontos. Enquanto isso, a chefe de segurança de estádios do Chile renunciou ao cargo após o ocorrido.
O ministro da Segurança Nacional destacou que o futebol deve ser um ambiente seguro para famílias e torcedores, condenando os atos de vandalismo. O episódio levantou discussões sobre a segurança em estádios e a necessidade de evitar tragédias similares no futuro. A investigação segue em andamento para apurar todas as circunstâncias do caso.
