Para muitos, a Sexta-feira Santa é apenas um dia de descanso, mas, para os cristãos, especialmente os católicos, a data marca a morte de Jesus Cristo e seu sacrifício pela humanidade. Durante esse período, práticas como jejum e a substituição da carne vermelha por peixe são comuns, simbolizando uma abstinência que aproxima os fiéis de Deus. Originalmente, o peixe era uma opção mais acessível que a carne, mas, atualmente, seu preço elevado, especialmente na Páscoa, desafia essa tradição.
O padre entrevistado explica que o jejum não é sobre substituir a carne por peixe, mas sobre abrir mão de algo que se gosta, como um ato de devoção. Ele destaca que o foco é a abstinência, e não a troca de alimentos, sugerindo alternativas como ovos ou sardinhas para quem não pode consumir peixe. Além disso, o jejum é recomendado para pessoas entre 16 e 70 anos, com exceções para quem tem condições de saúde, como diabetes, ou outras limitações.
Por fim, o padre reforça que a Sexta-feira Santa e a Páscoa são momentos para renovar a fé e a esperança, não apenas feriados para viagens ou descanso. A data convida os cristãos a refletirem sobre o sacrifício de Jesus e a praticarem a caridade, a oração e a solidariedade, mantendo viva a essência espiritual da celebração.