A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China segue sem avanços, com ambas as partes apresentando versões divergentes sobre possíveis negociações. Enquanto o governo chinês afirmou que não há diálogos formais em curso e que qualquer rumor sobre progresso é infundado, o líder americano sugeriu que conversas estariam ocorrendo, sem fornecer detalhes. A China reiterou que está aberta ao diálogo, mas apenas sob condições de respeito mútuo e equidade, exigindo a retirada de todas as tarifas impostas pelos EUA.
Os EUA mantêm tarifas elevadas sobre produtos chineses, e Pequim respondeu com medidas similares, além de restringir a exportação de minerais estratégicos e acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC). A China enfatizou que qualquer nova negociação deve incluir o cancelamento das tarifas, classificando as ações americanas como unilaterais. Um porta-voz chinês resumiu a posição do país: “Se querem lutar, lutaremos até o fim; se querem conversar, a porta está aberta.”
Apesar das declarações conflitantes, os mercados financeiros reagiram com otimismo, impulsionados pela esperança de um eventual acordo. O Ibovespa atingiu seu maior patamar em semanas, enquanto os índices S&P 500 e Nasdaq tiveram ganhos expressivos, especialmente no setor de tecnologia. A situação permanece incerta, mas a aposta dos investidores sugere uma expectativa de resolução futura.