Enquanto Pequim ultrapassa a meia-noite, nenhum acordo foi alcançado entre os Estados Unidos e a China. O presidente americano ameaçou impor tarifas adicionais caso o país asiático não retirasse suas tarifas retaliatórias de 34%, que deveriam ser eliminadas ainda hoje. A situação reflete a crescente tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo, com negociações ainda em um impasse.
Por outro lado, a União Europeia afirmou, por meio de um porta-voz, que deseja evitar uma guerra comercial com os Estados Unidos, mesmo após a rejeição da proposta “zero por zero” para bens industriais, apresentada por Bruxelas. O governo americano, no entanto, exige que a UE reduza barreiras não tarifárias, incluindo impostos sobre valor agregado e regulamentações de segurança alimentar, como condição para um possível acordo.
Os comentários do assessor comercial da Casa Branca reforçam a postura dura da administração americana, que insiste em medidas mais favoráveis aos seus interesses. Enquanto isso, a Europa busca manter o diálogo, mas sem ceder a pressões unilaterais. O cenário global permanece incerto, com riscos de escalada nas disputas comerciais.