A China formalizou uma queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos, anunciadas nesta semana. Em comunicado, o Ministério do Comércio chinês classificou as medidas como “intimidação unilateral” que violam as regras da OMC e exigiu a retirada das sobretaxas. Os EUA haviam elevado as tarifas sobre importações chinesas para 34%, somando-se a taxas anteriores e totalizando cerca de 70% sobre alguns produtos, segundo analistas.
Em resposta, a China implementou tarifas equivalentes de 34% sobre produtos americanos, intensificando a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo. A ação na OMC, no entanto, pode ter efeito limitado, uma vez que o mecanismo de resolução de disputas da organização está paralisado desde o primeiro mandato do governo anterior dos EUA.
A situação reflete o agravamento das tensões comerciais, com ambos os lados adotando medidas retaliatórias. A falta de um sistema funcional na OMC para mediar o conflito aumenta as incertezas sobre um possível desfecho negociado, deixando o impasse sem solução imediata no cenário internacional.
