Mais de 10 milhões de brasileiros têm direito a resgatar valores esquecidos no antigo fundo PIS/Pasep, totalizando R$ 26,3 bilhões. Os saques foram liberados em 28 de março e podem ser solicitados até setembro de 2028, quando os recursos não reclamados serão incorporados ao Tesouro Nacional. O valor médio disponível é de R$ 2,8 mil por pessoa, ajustado pela inflação, e varia conforme o tempo de trabalho e salário da época. Herdeiros também podem requerer os valores, desde que apresentem a documentação necessária.
Para consultar se há dinheiro disponível, os trabalhadores podem acessar o site REPIS Cidadão ou o aplicativo do FGTS, inserindo o NIS (Número de Identificação Social). O saque deve ser solicitado em agências da Caixa Econômica Federal ou pelo app do FGTS, com pagamento direto na conta do beneficiário. O processo exige documentos como identidade oficial, e herdeiros precisam comprovar dependência ou autorização judicial.
O antigo PIS/Pasep foi criado entre 1970 e 1971 para incentivar a poupança de trabalhadores formais e servidores públicos, funcionando até 1988. Em 2020, os saldos não resgatados foram transferidos para o FGTS e, posteriormente, para o Tesouro Nacional. O programa atual, que paga um abono salarial anual, é distinto e segue regras específicas. Com o prazo se encerrando em 2028, o governo reforça a importância de regularizar os saques para evitar a perda definitiva dos recursos.