Os títulos públicos têm atraído cada vez mais investidores no Brasil, com o Tesouro Direto registrando mais de 3 milhões de participantes ativos e R$ 164 bilhões aplicados. Esses títulos funcionam como empréstimos ao governo federal, que utiliza os recursos em áreas como saúde e infraestrutura, enquanto o investidor recebe o valor corrigido por juros no vencimento ou resgate. Os papéis são divididos em prefixados (taxa fixa) e pós-fixados (vinculados a índices como Selic ou IPCA), além de opções com juros semestrais, que oferecem renda periódica.
Entre as vantagens estão a diversificação, a praticidade das operações online e a flexibilidade de prazos, adequados a diferentes objetivos financeiros. No entanto, há riscos envolvidos, como a possibilidade de default do governo, volatilidade ligada a índices econômicos e impactos na liquidez se o título for resgatado antecipadamente. Opções como LTN, NTN-F, LFT e NTN-B atendem a perfis variados, desde quem busca previsibilidade até quem deseja proteção contra a inflação.
O cenário atual favorece títulos pós-fixados e atrelados ao IPCA, especialmente em prazos intermediários, enquanto os prefixados exigem cautela devido ao ambiente de incerteza fiscal. Com uma variedade de produtos disponíveis, os títulos públicos se consolidam como uma alternativa sólida para compor carteiras de investimento, combinando segurança e rentabilidade adaptável às necessidades do investidor.