As ações da Tesla apresentaram recuperação durante o pregão, mesmo após queda inicial de 6,4%, encerrando com alta de 2% em meio a rumores não confirmados sobre a possível saída de seu CEO de um cargo no Departamento de Eficiência Governamental dos EUA. A notícia contrasta com o desempenho fraco das vendas no primeiro trimestre, que caíram 13%, atingindo o menor nível em quase três anos. A queda foi atribuída à reação internacional contra o CEO e à transição para um novo modelo, além da concorrência acirrada na Europa e na China, onde as vendas despencaram 43% e perderam espaço para rivais como a BYD.
O movimento “Tesla Takedown” ganhou força, organizando protestos globais e incentivando a venda de ações e veículos da montadora. Investidores, incluindo fundos de pensão, criticaram a falta de dedicação exclusiva do CEO à empresa, alegando que seus interesses políticos prejudicaram os resultados. Apesar disso, executivos mantêm otimismo, apostando em inteligência artificial, robótica e no lançamento de veículos mais acessíveis para reverter o cenário.
A Tesla ainda enfrenta desafios para revitalizar sua linha de produtos e reconquistar a confiança do mercado, enquanto tenta equilibrar inovações tecnológicas com a instabilidade gerada pela polarização em torno de sua liderança. A expectativa de crescimento no segundo semestre e o anúncio de um serviço de robotáxi em junho são vistas como oportunidades para reaquecer o interesse dos investidores.